sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Riso torto da lua


Seco ao vento...
Ao tempo.
Esganiço!
Afogo-me em meus solitários sentidos
Não tenho por quem gritar
Só me resta silenciar...
Por isso mordo e arranho o tempo!
O amor que ora fora cura
É-me veneno agora,
Nódoa crua da lua.
Que toda noite me desnuda
E morro a cada lembrança
Minuto que compõe a hora
Que me enlaça e me apavora.

(Mamafrei)

Um comentário:

Unknown disse...

Sinto a ferve poética em suas palavras. A harmonia dos sons e ritmos que transbordam sua sensibilidade. Parabéns Mama!