sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Raios e trovoes...flores Rosas e espinhos.


Mediante tantas incertezas
Só sinto setas insertas
Cravadas em minha cegueira

Que gagueja
Que fraqueja
E rasteja

E a doce ânsia me anula
Me devora
Me engasga
Me engole
Me enturva

Não sei mais o teu motivo
Objeto fino de desilusão
Não sei mais por que me iludo
Pra chegar ao cerne do teu coração

Basta!
Peço demissão.
Que patrão mais malcriado,
Amuado
Que cliente exigente,
Chato
Quero um doutor em solução.
(Mamafrei)


2 comentários:

Unknown disse...

Minha eterna tiazinha...eu simplismente amei ... fiquei muito feliz em ter sido presenteada com essa linda poesia ...
Ai não sei nem como agradecer...ainda bem que eu sou sua amiga antes de vc ficar famosa hehehe te amo pra sempre =O)

all star disse...

Para Descartes a incerteza gera a dúvida que consubstancia a prudência. Para o existencialismo de Sartre a autenticidade é que dá sentido à vida, sem ela chagamos ao nada e o nada gera a angústia. Mas, para nós, simples poetas do anonimato, a incerteza e a dúvida são brotos de inspirações, e o sentido da vida é uma semente que regamos entre "raios e trovões...flores e espinhos".