terça-feira, 28 de outubro de 2008

O dilatar da pupila


Poeticamente
as janelas de tua alma
abrem-se para mim.
Eis um convite
para que deixemos de mentir.

Profundamente
delas saem raios de verdade;
brilhos eternos que mexem
com toda vaidade,
esperança de se reconhecer em mim.

Maré alta
lua e voz baixa
Olhar crescente, cheio e exigente
Olhar de loba
Pensamentos que serpenteiam
deixam seca a boca.

Instantaneamente
Um olhar denuncia
Entrega-se
E faz se entregar

Luz, câmera, ação!
entorpecentes de uma paixão.
Doutor, oftalmologista
liquido a dilatar meu coração
Olhares penetrantes
denotando extrema sensação...

(Mamafrei)

Um comentário:

all star disse...

As janelas da alma escondem segredos tão profundos e oníricos que mesmo os nefelibatas em quiméricas buscas não puderam descobrir. Mas foste tu, unicamente transcedentora, a revelar os meus mais intensos segredos. São pequenas janelas que só tu as abre.