quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O (Re)nascimento de todas as Vênus




Sai desta concha
Que te aprisiona
Nasce da espuma,
Nada! Voa! Nua
Flutua feito pluma
Ávida, sedenta
Bianca, branca
Igual lua a encantar
Desejos de um dúbio olhar
A enfeitiçar inocentes cordeiros
Braços, cabelos, tornozelos...
Seduzindo todo o pensar
Escondendo o peso
E a transparência que
Sua natureza levemente
Se dispõe a desvelar
Não temas o Sangue alaranjado
Vermelho e quente
De seus cabelos
De seus desejos
Igual lavas de um vulcão
Que corre de cima pra baixo
Ao vento procurando direção
Sede assim também da terra
E não somente do m(ar)
Sede raiz a penetrar
Nesta terra que nenhum outro
Ousou penetrar
Deixa-me te alcançar
Cavar os segredos teus
Renasço de cada mistério
Que transborda do
Enigmático, jocoso
Sorriso e olhar seu.

(Mamafrei)

Um comentário:

Unknown disse...

Adorei!!!!!!!!!! Lindo...