terça-feira, 2 de setembro de 2008

À poesia

Sede meu entalo
Meu goto
Meu engasgo
Meu sufoco

Sede horas a fio
Dez a fio...
Ser a enganar minha solidão.

Sede melodia
Melodrama
Motivo de minha
Melancolia
Que derrama
E clama...
Apenas por um bom dia.

Sede angústia
A embrulhar meus
Desencontros

Sede descontrole
A descompassar
Meus enganos

Reviravolta em
Minh´alma
A se fragmentar...

(Mamafrei)

Um comentário:

all star disse...

Sede tudo, sede até mesmo a dor de amar ou odiar, mas nunca sede a dor do mero desprezo, porque isso seria me matar.
Bravo, bravo, bravo!!!! esse seu poema é belíssimo!!! lindíssimo!!!