domingo, 14 de setembro de 2008

Desa(r)mada

Fui desa(l)mada
No acontecer de
Uma madrugada
repentina
nublada
roubada
expelida
Assim como o aroma de uma flor em plena enxurrada
Fui deixada à margem da esquina da vida
À avenida das lamentações
Lampejos e discussões
Choro por dentro
Implodo
Morro

(Mamafrei)

2 comentários:

all star disse...

"À venida das lamentações" do amor, como diria Massaud Moises,é parte viva "das angústias espirituais perenes da humanidade". poeticamente eu diria que são belas recordações de uma louca paixão.

cadeletras disse...

Gostei de tudo, inclusive da seta para baixo. Se foi uma arma ou uma alma foi tua, só temos o que damos.